quarta-feira, 21 de julho de 2010

Seriam os hormônios?


Como o intuito deste blog é estudar diferentes olhares sobre um mesmo assunto é comum que os pontos de vista se contraponham a quase todo instante. Isso não deve ser visto como um ponto negativo, deve ser tomado como vários pontos de partida para aprofundamentos, análises, criação de novas idéias e significados que vão além do senso comum.

Quisemos explorar tanto a visão estruturalista e reducionista do assunto quanto a quebra de paradigmas. Isso porque a idéia não é procurar um ponto de segurança a seguir um caminho ideal livre da influência das variáveis de diferentes grupos, sociedades e culturas, e sim deixar a cargo do observador a reflexão sobre seus conceitos, pré-conceitos e valores individuais e coletivos.


Vamos ao assunto do dia: Visão científica da infidelidade feminina


Algumas pesquisas comportamentais realizadas por universidades americanas mostram que a mulher é mais suscetível a cometer a traição não pelo desejo sexual ou oportunidade de desfrutar da adrenalina do momento como é o caso que mais se repete na ala masculina. Segundo os dados obtidos em entrevistas com mulheres de diversas idades e classes sociais foram encontrados dois aspectos bastante recorrentes acerca dos motivos da infidelidade feminina.

Os dois motivos são: vingança e expectativa de um relacionamento com o amante.

A vingança ocorre quando o parceiro fixo a trai com outra ou outras mulheres, despertando na mulher o anseio de fazer o parceiro sofrer danos emocionais semelhantes aos que ela sofreu. Já a mulher que trai com a expectativa de um relacionamento afetivo com o amante pode ser motivada por questões emocionais, mas também financeiras e sociais, visto que outras pesquisas realizadas revelam que a mulher procura no seu parceiro uma segurança em vários aspectos.

Porém estudos que vem sendo realizados há cerca de vinte anos por algumas Universidades, destacando a Albert Einstein College of Medicine e a Rutgers University, revelam que pode haver interferências hormonais na capacidade monogâmica das pessoas.

O estudo foi realizados com esquilos, visto que 90% destes são monogâmicos. Os machos monogâmicos apresentaram níveis consideravelmente mais elevados de concentração do hormônio vasopressina, que até então era conhecido apenas por sua função anti diurética, em seus cérebros do que nos machos promíscuos.

Já nas fêmeas é possível que níveis elevados de oxitocina, hormônio responsável por contrações uterinas na hora do parto e ejeção de leite, no cérebro, seja também responsável também pela monogamia feminina.

Nenhum comentário:

Postar um comentário