quinta-feira, 29 de julho de 2010

Discutindo as reportagens da revista Claudia

Com essas 4 postagem das reportagens da revista Claudia podemos verificar uma expansão de uma cultura penetrando na vida cotidiana e seu papel na construção de identidades e subjetividades. Nossa subjetividade esta sendo agenciada o tempo todo , o capitalismo é eficaz na configuração de identidades (muitas vezes descatáveis). Por meio das leituras vemos que há um discurso sobre o universo feminino no caso em relação ao tema traição, onde a mulher faz o papel da vítima e o homem de vilão. Alem disso percebemos os vários significados sobre a traição, nos depoimentos há mulheres que foram traidas e se sentem culpadas ou homens não acham errado ter casos extra conjulgais e etc. Não importa julgarmos quem esta certo ou errado, mas sim começar a enxergar as várias visões que a sobre um mesmo assunto. Também há o fato do modo cartesiano que levamos a vida (senso comum), onde só há duas opções, a reportagem: "Tem Chance?" cria um perfil, onde as pessoas devem se encaixar em um ou outro. enfeim, o sujeito está sempre em construção e ás vezes, para não dizer que sempre, se só levarmos em conta um discurso ou ponto de vista acabaremos alienados.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Reportagem da Revista Claudia (continuação)

Eu perdoei uma traição - Tem chance?

O terapeuta Ailton Amélio* delineou o perfil dos casais com maior capacidade de enfrentar o tsunami provocado pela infidelidade e continuar unido. O que eles devem ter:

Amor Se isso tiver realmente acabado, por que seguir junto?

Memória afetiva Para cada episódio ruim, eles se lembram de pelo menos cinco coisas boas.

Independência Cultivam interesses próprios. A individualidade de cada um está preservada.

Estrutura sólida Não é regra, mas os laços são mais fortes entre parceiros de longa data, que são amigos, se respeitam, fazem planos. Os que têm filhos costumam pensar duas vezes antes de se decidir por uma separação.

Franqueza Um casal que está mais habituado a conversar sobre os problemas e sentimentos de cada um tem mais chances de falar sobre eles na hora do terremoto.

Paciência A mulher vai precisar de tempo para aplacar a ira inicial. Para recuperar a confiança dela, o marido que traiu precisa demonstrar seu amor, reassumi-la publicamente como a mulher da sua vida e fazer concessões, como deixá-la telefonar para ele no trabalho quantas vezes quiser.

* Ailton Amélio é professor doutor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo no Setor de Relacionamento Humano e coautor do livro Para Viver um Grande Amor (ed. Gente)

* Nomes trocados para preservar a identidade dos entrevistados

domingo, 25 de julho de 2010

Depoimento de um homem que traiu - revista Claudia (continuação)

Eu perdoei uma traição
Ser infiel não significa deixar de amar sua mulher

Meu erro foi dar bandeira. Andreia* diz que descobriu por uma mensagem no celular. Para um homem, porém, trair é natural, um deslize, mas não quer dizer que não se goste mais da mulher nem que ela não agrade mais sexualmente.
É que a gente cansa, todo dia a mesma coisa, assunto de casa, família, precisa dar uma arejada. Minha mulher é especial, inteligente, bonita, generosa, tanto que me perdoou. E foi ela que eu escolhi para viver, ser a mãe dos meus filhos, fazer planos. Eu não queria machucá-la. Mas acho que houve um envolvimento, sim, porque o caso extraconjugal durou quase um ano. A garota tinha um bom papo, era bonita, mais nova, rolava muito tesão. Mas é com a Andreia que eu quero ficar. Nunca me passou pela cabeça separar. Faz uns três anos que tudo aconteceu. Na época, a Andreia impôs condições: mudei de filial do curso que eu fazia, porque foi onde conheci a garota, que jurei nunca mais procurar (e cumpri), viajamos só nós dois... e fizemos terapia de casal por uns meses.
Edson*, 51 anos, de São Paulo, casado há 12 anos

sábado, 24 de julho de 2010

Depoimentos de mulher traida - revista Claudia (continuação)

Eu perdoei uma traição
Primeiro, quis matá-lo. Depois, superei

Sorte que eu estava fazendo terapia quando tudo aconteceu. Foi há quatro anos, meu filho ainda não tinha nem 2 anos e estávamos casados fazia sete anos. Fiquei sabendo por uma mensagem no celular que Júlio* me mandou por engano. O nome da fulana parece com o meu. Ato falho? Não sei. Perguntei o que era aquilo e ele respondeu o que eu preferia nunca ter ouvido: que estava tendo um caso fazia alguns meses, não revelou quantos exatamente. Insistiu que era coisa sem importância, mas ninguém fica meses com uma pessoa sem se envolver. Perdi o chão. Queria pegar meu filho e sumir dali. Tive um ataque histérico, de choro e de raiva, cheguei a dar uns tapas nele, gritei para sumir da minha frente. E disse que naquele momento eu entendia os assassinatos passionais! Nem sei onde ele dormiu naquela noite. Só no dia seguinte me dei conta de que podia ser com a outra. Felizmente, ele voltou para casa de manhã. Eu avisei que podia ficar, mas que só tocaríamos no assunto se eu tomasse a iniciativa. Precisava pensar e respirar fundo para poder lidar com aquilo. Ele se mudou para o quarto do nosso filho. Então vieram dias e dias de drama e sofrimento, brigas e conversas intermináveis, um horror. Ele tentava se explicar, se justificar, dizendo que me amava, que a outra não significava nada, e me pedia desculpas pela traição, jurava que nunca mais ia acontecer. Às vezes eu sumia, ia para a casa da minha irmã com meu filho. Ela insistia para eu voltar, batalhar por ele, achava que assim eu estava atirando meu marido nos braços da outra. Eu nem dava atenção. Demorou um tempo para eu atinar que, se quisesse ficar com ele, além de perdoá-lo, precisava reconquistá-lo. Mas o primeiro movimento de reconquista foi dele, não meu. Ele logo caiu em si que estava errado. Nunca me senti culpada por ele ter me traído. Não acredito nessa história machista de que o homem procura na rua o que não encontra em casa. Afinal, por que eu nunca fui atrás de um cara com qualidades que ele não tem? É safadeza mesmo, imaturidade. Quando rolou a traição, eu tinha saído de uma depressão pós-parto, mas já fazia mais de um ano que estava bem, trabalhando, uma vidinha normal. O casamento seguia sem a animação dos primeiros tempos. Eu não era mais aquela mulher com quem ele tinha se casado: quando a gente vira mãe, se torna outra mesmo. E o Júlio também não era mais o príncipe encantado. A paixão inicial havia desaparecido, eu também sentia falta disso, mas não fui transar com outro. Nunca quis saber detalhes, como e onde se conheceram, nada. Perguntei apenas se eu conhecia a tal e ele garantiu que não. Escolhi acreditar que ele nunca mais saiu com ela nem com nenhuma outra. Levou meses para eu me sentir novamente segura do amor dele, que se desdobrou em atenções. Júlio ficou muito ao meu lado, topando fazer o que eu queria: trocou de celular, deu um tempo na saída com os amigos, tornou-se um pai mais presente, aturou minha família, coisa que não fazia antes. Demorou quase um ano para a gente voltar a namorar. Nossa primeira transa pós-crise foi intensa, mais emocional do que sensual, quase triste, como um reencontro depois de uma longa ausência. Sinto como se eu tivesse ficado com um crédito: parece que ele respeita mais as minhas vontades, embora o assunto traição esteja encerrado. O que a gente tem junto é muito bom, muito forte, e só por isso fizemos de tudo para preservar o casamento. Para não dizer que não ficou nenhuma cicatriz, ainda estou reavaliando se quero ter o segundo filho, coisa que antes era certa para mim.
Marina*, 36 anos, de Belo Horizonte, casada há 11 anos

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Seriam os hormônios?


Como o intuito deste blog é estudar diferentes olhares sobre um mesmo assunto é comum que os pontos de vista se contraponham a quase todo instante. Isso não deve ser visto como um ponto negativo, deve ser tomado como vários pontos de partida para aprofundamentos, análises, criação de novas idéias e significados que vão além do senso comum.

Quisemos explorar tanto a visão estruturalista e reducionista do assunto quanto a quebra de paradigmas. Isso porque a idéia não é procurar um ponto de segurança a seguir um caminho ideal livre da influência das variáveis de diferentes grupos, sociedades e culturas, e sim deixar a cargo do observador a reflexão sobre seus conceitos, pré-conceitos e valores individuais e coletivos.


Vamos ao assunto do dia: Visão científica da infidelidade feminina


Algumas pesquisas comportamentais realizadas por universidades americanas mostram que a mulher é mais suscetível a cometer a traição não pelo desejo sexual ou oportunidade de desfrutar da adrenalina do momento como é o caso que mais se repete na ala masculina. Segundo os dados obtidos em entrevistas com mulheres de diversas idades e classes sociais foram encontrados dois aspectos bastante recorrentes acerca dos motivos da infidelidade feminina.

Os dois motivos são: vingança e expectativa de um relacionamento com o amante.

A vingança ocorre quando o parceiro fixo a trai com outra ou outras mulheres, despertando na mulher o anseio de fazer o parceiro sofrer danos emocionais semelhantes aos que ela sofreu. Já a mulher que trai com a expectativa de um relacionamento afetivo com o amante pode ser motivada por questões emocionais, mas também financeiras e sociais, visto que outras pesquisas realizadas revelam que a mulher procura no seu parceiro uma segurança em vários aspectos.

Porém estudos que vem sendo realizados há cerca de vinte anos por algumas Universidades, destacando a Albert Einstein College of Medicine e a Rutgers University, revelam que pode haver interferências hormonais na capacidade monogâmica das pessoas.

O estudo foi realizados com esquilos, visto que 90% destes são monogâmicos. Os machos monogâmicos apresentaram níveis consideravelmente mais elevados de concentração do hormônio vasopressina, que até então era conhecido apenas por sua função anti diurética, em seus cérebros do que nos machos promíscuos.

Já nas fêmeas é possível que níveis elevados de oxitocina, hormônio responsável por contrações uterinas na hora do parto e ejeção de leite, no cérebro, seja também responsável também pela monogamia feminina.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Reportagem da revista Claudia - junho/2010

Maria Emilia Kubrusly

O tema da infidelidade é um clássico. Na vida a dois e nos consultórios. Segundo a psicanalista Gislaine Varela Mayo De Dominicis, especializada em terapia de casal, há dois grandes grupos no que diz respeito ao modo de encarar a traição. “No primeiro, estão as pessoas que têm uma constituição psíquica mais frágil e dependem do relacionamento. Podem entrar em depressão, passar por uma crise de identidade e é muito difícil que consigam perdoar e continuar junto do outro sem fazer eternas cobranças”, diz. No outro grupo, estão as mais seguras de si, com boa autoestima e independência do parceiro. “Estas costumam reagir com raiva por se sentirem trocadas, pelo contrato de fidelidade ter sido rompido, e muitas vezes querem se vingar. É mais provável, porém, que consigam superar melhor a crise.” Em qualquer situação, Gislaine considera a terapia fundamental para tratar a mágoa que fica e acaba atrapalhando o casamento.
Numa relação monogâmica, quando ocorre uma infidelidade, o susto ou a decepção é enorme, mas os especialistas acreditam que, em geral, a pessoa traída já sabia ou intuía, mas preferia não confrontar o parceiro. Para Gislaine, muitos homens deixam rastros porque, no fundo, querem ser pegos, ou então eles mesmos revelam porque não é fácil sustentar segredos ou mentiras. No entanto, o conceito de lealdade conjugal depende do contexto e do indivíduo. Para muitos homens, uma transa eventual, sem vínculo afetivo, não é traição. Veja a seguir os relatos de uma mulher traída e de um homem infiel. Ambos continuam casados com os respectivos parceiros, mas tiveram que repensar suas relações.

domingo, 18 de julho de 2010

Clássicos da literatura e ciúme









No romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, o leitor testemunha a luta entre o amor e o ciúme pelo domínio do coração de Bento Santiago, sendo o ciúme o grande vitorioso.
Além do ciúme, percebe-se claramente a influência da obra Otelo, de Shakespeare, no romance.
O personagem-narrador, Bento Santiago, chama a si mesmo de “Otelo”, porém assemelha-se mais ao estilo dissimulado de Iago que ao apaixonado Otelo.

Otelo é um nobre mouro e soldado de fortuna, cujo valor o elevou ao posto de general. O herói da tragédia shakespeariana é chamado a enfrentar o impossível e a morrer sem esperança e recompensa - o ciumento mouro estrangula a inocente Desdêmona ao fim da obra.
Em Dom Casmurro, a suspeita de que Capitu traiu Bentinho é reforçada constantemente pelo próprio personagem-narrador. Chega-se ao limite de Bentinho também querer tirar a própria vida e até mesmo a de seu filho, que ele suspeitava ser filho de Escobar, com uma xícara de café envenenado.
Em ambas as obras o ciúme só trouxe sofrimento e arrependimento. No último capítulo de Dom Casmurro, Bentinho cita uma frase de Jesus: "Não tenhas ciúmes de tua mulher para que ela não se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti."

sábado, 17 de julho de 2010

Documentos sobre fidelidade ao longo da história

Código de Hamurábi

É considerado uma das primeiras leis escritas.Tem esse nome por causa do rei Hamurábi, que governou a Babilônia. Escrito com uma pedra aproximadamente em 1792 a. C.
O crime de adultério era cometido somente pela mulher casada e não pelo homem casado. Caso um homem saísse com uma mulher casada, ela seria acusada de adultério, e ele, de cúmplice de adultério.
Porém, se o homem casado se relacionasse com uam mulher solteira , não havia crime, poruqe na Babilônia o concubinato era admitido.
Interessante que o marido traído poderia perdoar sua esposa, e ela não seria morta e, por consequência, seu cúmplice também não.

art.129 do Código de Hamurábi: "Se a esposa de um awilum fo surpreendida dormindo com outro homem, eles os amarrarão e os lançarão n'água. Se o esposo deixar viver sua esposa, também deixará viver seu servo".

Torá

Surgiu aproximadamente em 1250 a.C. Trata-se dos Dez mandamentos pronunciados por Deus a Moisés.
Somente as mulheres não poderiam cometer adultério e a principal pena prevista pela Torá era a lapidação, ou morte por apedrejamento.

Sétimo mandamento: " Não cometerás adultério"

Alcorão

Surgiu por meio de Maomé, que ouviu do anjo Gabriel as palavras de Alá e as transmitiu a seus seguidores. Atualmente, é seguido por aproximadamnete um quinto da população mundial.
No Alcorão, há possibilidade de o homem casar-se com mais de uma mulher. Porém, o islamismo, atualmente, determina duas condições básicas: 1) o homem só poderá casar com até quatro mulheres; 2) após o casamento, o marido deve tratar a todas igualmente.

Capítulo IV, versículo 3 do Alcorão: "...desposai tantas mulheres quantas quiserdes; duas ou três ou quatro. Contuso, se não puderdes manter igualdade entre elas, então deposais uma só ou limitaivos às cativas que por direito possuis. Assim ser-vos-á mais fácil evitar as injustiças".

Código Penal Brasileiro

No Brasil, durante mais de 60 anos, tanto o homem como a mulher podiam ser acusados de adultério. No entano, o adultério foi revogado pela Lei 11.106/05 e, atualmente, não é crime, apenas causa para a dissolução do casamento.
Contrair alguém, sendo casado, novo casamento é considerado crime de bigamia. A bigamia é considerada crime contra a família. Tanto o homem como a mulher que, sendo casados, contraem um segundo casamento são sujeitos ativos desse crime. A pena é de reclusão de 2 a 6 anos. Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção de 1 a 3 anos.

Dos crimes contra a família
I- Dos crimes contra o casamento
art. 235, CP: "Contrair alguém, sendo casado, novo casamento:
Pena - reclusão, de dois a seis anos."





Traição no cinema: Closer - Perto Demais

O filme "Closer - Perto Demais" fala sobre relacionamentos amorosos de uma maneira diferente, o filme não fala sobre um relacionamento idealizado em que no final o casal vence as dificuldades e vive feliz para sempre.
Os quatro principais integrantes da trama mentem, traem, se acomodam em suas relações e terminam infelizes. É um dos poucos filmes que falam de amor como algo real, que muda constantemente e pode não trazer felicidade.

sinopse:

Anna (Julia Roberts) é uma fotógrafa bem sucedida, que se divorciou recentemente. Ela conhece e seduz Dan (Jude Law), um aspirante a romancista que ganha a vida escrevendo obituários, mas se casa com Larry (Clive Owen). Dan mantém um caso secreto com Anna mesmo após ela se casar e usa Alice (Natalie Portman), uma stripper, como musa inspiradora para ganhar confiança e tentar conquistar o amor de Anna.


Traição na visão da antropóloga Mirian Goldenberg





Esse artigo da antropóloga Miriam Goldenberg, fala sobre a traição e tenta desconstruir a idéia de que o homem é sempre o culpado pela traição e a mulher é sempre a vítima. Segundo ela, hoje em dia, as mulheres traem tanto quanto os homens e ao se colocarem no papel de vítima, sem assumir seus desejos, as mulheres acabam reafirmando a cultura machista.

Miriam é antropóloga e professora do Departamento de Antropologia Cultural e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. É doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Para escrever o livro "Por que homens e mulheres traem?", autora entrevistou em profundidade pessoas de várias classes, com centenas de questionários, analisou matérias de jornais e revistas, assistiu filmes, leu romances e inúmeros livros sobre traição e escolheu uma das entrevistadas, Mônica, para dar voz ao seu texto.

Ao escrever o livro "Infiel: notas de uma antropóloga", Mirian realizou o mesmo esquema de pesquisa para saber mais sobr infidelidade nos relacionamentos dos brasileiros e as conclusões foram surpreendentes: as ‘outras’ acreditam que seus parceiros não têm relações sexuais com as esposas. Os homens casados acreditam que as amantes lhes são fiéis sexualmente. Não só no casamento, mas também no adultério.

domingo, 11 de julho de 2010

Por que dizem que os homens traem mais?


A pergunta pode parecer muito feminista, mas, se for perguntada para uma mulher ela responderá que os homens traem porque são todos iguais. Já os homens responderão questionando sobre a fidelidade feminina como forma de auto defesa.

Ocorre que são respostas pré-fabricadas baseadas na superficialidade da idéia coletiva. É a mesma estrutura das famosas conversas sobre previsão do tempo, que leva do nada a lugar nenhum.

Contudo, na biologia é possível encontrar alguns indícios de uma resposta minimamente plausível levando em consideração as diferenças fisiológicas existentes entre homens e mulheres, em que o processo reprodutório é extremamente distinto.

Segundo a cartilha biológica homens são mais propensos à infidelidade porque o aspecto mais importante é garantir o futuro da espécie. Então você me pergunta: "Porque a mulher também não é submetida nessa sentença?".

Acontece que a fêmea tem a função de carregar a cria em seu útero e, depois do nascimento, cuidar para que nenhuma adversidade externa elimine-o da natureza. Já o macho é responsável por copular com o maior número possível de fêmeas, visto que a produção de esperma é constante durante um período que varia, em média, dos doze aos 55 anos.

Com isso é possível entender um ponto de vista relevante sobre a infidelidade conjugal por parte dos homens.

Em breve postagem sobre infidelidade feminina.


segunda-feira, 5 de julho de 2010

O que configura uma traição?




Com base nos textos não só de EDS mas também de ERP podemos dizer que a traição depende do "contrato" ou acordo que existe entre os indivíduos. Tais acordos podem ser feitos de uma maneira formal (certidão de casamento, acordos pré-nupciais, etc) ou de forma subjetiva no compromisso entre os seres e ai que está formada a confusão, como não são explícitos claramente o que cada um caracteriza como traição, muitas vezes nossas expectativas são frustada pelo outro sem que ele configure tal ato co taição.

Então pra você o que é traição? Podemos usar os pricípios da moral e ética para configurar a traição?